FRATURA DO OMBRO

A fratura do ombro ocorre quando um ou mais ossos que compõem essa articulação se quebram, geralmente em decorrência de um trauma direto. Os principais ossos afetados são a clavícula, a escápula (omoplata) e, mais frequentemente, o úmero, especialmente a sua parte superior (cabeça do úmero).

As fraturas podem variar desde pequenas fissuras até quebras completas, com ou sem desvio dos fragmentos ósseos. O tratamento adequado depende do tipo, gravidade e localização da fratura, além da idade e do perfil funcional do paciente.

Sintomas

Os principais sintomas de uma fratura no ombro incluem:

Dor intensa e imediata após o trauma;
Inchaço, hematoma e sensibilidade local;
Dificuldade ou incapacidade de movimentar o braço;
Deformidade visível no ombro, em alguns casos;
Estalos ou sensação de instabilidade na região afetada.

Diagnóstico

O diagnóstico é feito por meio de exame clínico e exames de imagem:

Radiografia: é o primeiro exame solicitado e, em muitos casos, suficiente para confirmar a fratura.
Tomografia Computadorizada (TC): utilizada para casos mais complexos, permite visualizar melhor os fragmentos e auxiliar no planejamento cirúrgico.
Ressonância Magnética: pode ser usada para avaliar lesões associadas em tendões ou cartilagens, caso necessário.

Recuperação

A reabilitação é essencial para o sucesso do tratamento. A duração do processo varia de acordo com a gravidade da fratura e a resposta individual do paciente. O objetivo é restaurar a mobilidade, a força e a função do ombro, evitando rigidez e perda de movimento.

Causas

As fraturas do ombro podem ocorrer em diferentes contextos, sendo os mais comuns:

Quedas, especialmente em pessoas idosas com osteoporose;
Acidentes de trânsito;
Atividades esportivas de contato ou impacto;
Traumas diretos em acidentes domésticos ou no trabalho.

Tratamento

O tratamento depende do tipo de fratura, grau de desvio e condição clínica do paciente.

Conservador (não cirúrgico)

Indicado para fraturas sem desvio ou pouco complexas:

Uso de tipoia ou imobilizador por algumas semanas;
Medicação para controle da dor e inflamação;
Início progressivo da fisioterapia para recuperação da mobilidade e força.

Cirúrgico

Necessário quando há fratura com desvio, fragmentação ou risco de má consolidação:

Fixação com placas, parafusos ou hastes;
Em alguns casos, pode ser indicada uma artroplastia (prótese do ombro), especialmente em pacientes idosos com fraturas graves da cabeça do úmero.